Entre o amor e o ódio
O jovem equilibrista
Sobe sua descida
Cumpre sua jornada
Em seu rosto, um sorriso improvisado
Os seus passos se efetuam com cuidado
E cada mão leva um estranho guarda chuva
Enquanto o sol castiga sua plateia
E segue o jovem equilibrista
Entre o amor e o ódio
Se move com tamanha destreza
Entre um e outro, faz piruetas
A plateia se fascina
O show se desenrola
Todos ficam boquiabertos
Às façanhas e expressões
De tão eximo artista
E se vê em suas expressões
Expressões de circo
Se nota em sua plateia
Plateia de circo
Em seu fantástico feito
Numero de circo
Mas não há sinal do circo.
O Amor Fernando Pessoa
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O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p’ra ela,
as não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de di...
Um comentário:
... os circos cotidianos. Os espetáculos para rir ou chorar. As horas em que se é. Tudo ou nada. A hora em que se arrisca, em que se joga, em que se atira sobre o mais, sobre tudo o que pode ser e não é. Sobre tudo o que ainda. Enre o amor e o ódio, este espaço de tanto...
Adoro palavras tuas, Mauri. Palavras de doer, de desconfortar-se. De caminhar para dentro do que somos. Das máscaras que nos estao a vestir.
Abraços
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