quarta-feira, 22 de outubro de 2008

15-10-08

A mesma imagem tantas vezes vista, agora enfeitadas com grandes poças de agua, iluminada pelos eventuais relâmpagos, sugerindo uma estranha beleza... de inutilidade. Debruçado no parapeito, sentindo meus pés molhados, tentei pensar que talvez fosse pior se não viesse, mas ainda sentia-me o mesmo tolo por achar que algo talvez mudaria. E talvez tenha mudado mas não o necessário, somente a imagem agora enfeitada com agua... o cenário belo... o haver inutil... e o inutil belo... belo e inutil.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Da paz que via em seus olhos

Me amanheço já tarde, as nuvens já tão pesadas
Nas ruas vazias ainda vejo seus vultos
Depois de tanto tempo e ainda tão viva em mim
Tua imagem surge diante dos meus olhos fechados
E a paz que via em seus olhos...
talvez pela imagem
ou a paz de seus olhos
Enquanto eu ando, vejo seus vultos,
Formam-se em mim saudades.