domingo, 18 de janeiro de 2009

Equilibrista

Entre o amor e o ódio
O jovem equilibrista
Sobe sua descida
Cumpre sua jornada

Em seu rosto, um sorriso improvisado
Os seus passos se efetuam com cuidado
E cada mão leva um estranho guarda chuva
Enquanto o sol castiga sua plateia

E segue o jovem equilibrista
Entre o amor e o ódio
Se move com tamanha destreza
Entre um e outro, faz piruetas

A plateia se fascina
O show se desenrola
Todos ficam boquiabertos
Às façanhas e expressões
De tão eximo artista

E se vê em suas expressões
Expressões de circo
Se nota em sua plateia
Plateia de circo
Em seu fantástico feito
Numero de circo

Mas não há sinal do circo.

Um comentário:

Dani Santos disse...

... os circos cotidianos. Os espetáculos para rir ou chorar. As horas em que se é. Tudo ou nada. A hora em que se arrisca, em que se joga, em que se atira sobre o mais, sobre tudo o que pode ser e não é. Sobre tudo o que ainda. Enre o amor e o ódio, este espaço de tanto...

Adoro palavras tuas, Mauri. Palavras de doer, de desconfortar-se. De caminhar para dentro do que somos. Das máscaras que nos estao a vestir.
Abraços