quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Gaiola

Desespero
(O constante bater de asas contra as grades)
Cativo
(O andar de um lado a outro sem esperança)
Inútil
(O silencio de um ultimo fôlego já sem voz)

O fechar de olhos,
conformado e preso,
por dentro e por fora.

2 comentários:

Gilvania Duarte disse...

por incrivel que pareça!! vivemos em uma sociedade assim, muitas vezes ideias diferentes nao são aceitas em uma sociedade de copias, talvez gritemos sem folego o que achamos e o que pensamos, mas não somos escutados e de certa forma nossas ideias colocadas em gaiolas, e so quem procura vê, mas os outros a nossa volta não.
sei que talvez não foi este o objetivo, mas se pensar-mos, é uma verdade.

Ana. disse...

Que belo!Fez com que meus sentimentos presos nas gaiolas misteriosas,pudessem se soltar!!
Concordo com a Gilvânia!
Quantos vivem presos a coisas fúteis dessa vida,a sentimentos que não valem a pena,a coisas que nunca levará alguém a lugar algum!!
como já dizia Pessoa:
"Não o prazer, não a glória, não o poder: a liberdade, únicamente a liberdade."
E é disso que o mundo precisa!!

beijos poeta!