sábado, 30 de maio de 2009

talvez pelo vento

Se visse o mar, ele estaria agitado hoje...
não pelo mar.. pois não o vejo
mas talvez pelo vento
ou então por mim mesmo
tão cheio de tantas coisas que passam tão rápido...
e tão rápido voltam,
equações estúpidas,
teorias imensas de como dar tudo errado,
mas onde está eu?
que sempre abominou o complicado,
que tentou sorrir e não esse
que parece me odiar tanto..
talvez me lembre de um dia ser assim
agora tendo que lidar todos os dias
com esse que é contra mim, mas é a mim
não sabes que destruindo-me, destrói a nós?
deixe-me em paz enquanto penso em alguém
esqueça suas teorias, já tenho minhas escolhas
e hoje senti mais uma vez...
pior do que tudo é a distancia,
vi que você tentou
não sabia se você estava triste ou não
isso me atormenta.. com tudo que imagino
se estivesse aqui, te levaria para ver o mar
ele está agitado hoje, sei que está
mas nós.. juntos.. não.
somos o repouso, a superfície do lago em brisa leve
sim, sou agitado ultimamente,
mas não com você
talvez pelo vento...

3 comentários:

Aмbзr Ѽ disse...

analogia entre nossa alma e a água do lago é perfeita...

e o pior de tudo é mesmo a distância...

mto bom.

Blog Suicide Virgin

Davi Machado disse...

duplicidade
multiplicidade... o eu... os "eus"

gostei do desfecho do poema, interessante, nada previsível!

abraços

Anônimo disse...

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