O Amor Fernando Pessoa
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O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p’ra ela,
as não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de di...
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
15-10-08
A mesma imagem tantas vezes vista, agora enfeitadas com grandes poças de agua, iluminada pelos eventuais relâmpagos, sugerindo uma estranha beleza... de inutilidade. Debruçado no parapeito, sentindo meus pés molhados, tentei pensar que talvez fosse pior se não viesse, mas ainda sentia-me o mesmo tolo por achar que algo talvez mudaria. E talvez tenha mudado mas não o necessário, somente a imagem agora enfeitada com agua... o cenário belo... o haver inutil... e o inutil belo... belo e inutil.
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2 comentários:
É com imensa alegria que leio tuas recentes linhas... Já estava aflita com a imensidão de 14 dias sem ler um novo texto seu... Adoro todos e com esse não haveria de ser diferente, lindo, como sempre. Beijinhos, Camila.
O olhar procurando um sentido para a mesmice das horas, para a desutilidade das coisas.
Inquietantes palavras...
Abraço
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